Calmaria
Matando as horas e os minutos
Jogando pedras na areia
Eu vejo a noite se aproximar
Lenta e sorrateira.
Á beira da janela, eu conto estrelas
Pontos e prédios.
Eu vejo o mundo suspirar
Marcado num tédio grande
Numa roda sem sentido
Que gira e gira, eu quero descer.
Das ondas que quebram na praia
Eu tiro canções de ninar
Deitando na areia fria
Sinto a noite me pegar.