Hora dos amantes
Hora dos amantes
Em meio aos sonhos, o desejo
Busca a realização
Na ânsia de se esgotar...
Bocas se perdem no beijo
No fogo em que arde a paixão
No gosto suave de amar
Aos poucos vem a loucura
À procura dos sentidos
Dominando a ansiedade
Numa explosão de ternura
Ambos se sentem perdidos
Tocando a eternidade.
Os corpos se movimentam
Como louca sintonia
Feito uma dança imortal
Os corações se alimentam
Do impulso da energia
Que é própria e natural
Assim atravessam a madrugada
Entregues ao louco prazer
Como a se embebedar
Duas almas de mãos dadas
Dois corações a bater
Dois corpos a se completar
Unem fronteiras e espaço
Celebram a conexão
Do que era individualidade
O mundo se resume no abraço
Que provoca a explosão
Até a saciedade...
Entregam-se inebriados
Ao mundo das sensações
Isentos de culpa ou pudor
Amantes cumpliciados
Ardendo em suas paixões
No doido jogo do amor...
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas