Pensando na noite

Na procura do que fazer,

Prendo-me nas distorções passadas.

E vejo as estrelas,

As minhas guardiãs.

Os corpos luminosos,

Que nada transmitem,

Assistem minha trajetória,

E guardam meus segredos.

No deparar do enfeite,

Não há como esconder,

O abraço que desejo.

Meu silêncio é incômodo,

Meu olhar é traiçoeiro,

Meu dever é verdadeiro,

Veronica Ribeiro
Enviado por Veronica Ribeiro em 06/05/2010
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