Na boca do trombone
a vara era curta.
Batia em lombo de joaninhas um vermelho desbotado
e um verde que não era esperança
nem desespero.
Surtava em opacos musgos
tão minúsculos
quanto lembranças de velhos amores
mal acabados.

Reflito:

Pouco adianta a palavra esgotada
em ouvidos de cera
já endurecida.

E a folha benzida
(usada)
em ferida de defunto frio?

Mas a reza segue.

Quem sabe outro dia ...

PS: Talvez.
       Pode ser que sim.
       Pode ser que não.

       Quem sabe?