DUALISMO
Gosto de sentir o azedo
De falar sem medo
Do amargo ameno
Do calor sereno
Do teu doce apego
Do inverno quente
Do suor salgado
De tocar tua pele
E o teu corpo ardente
Gosto do preto no branco
De todo esse encanto
Que canto por ora
De dentro pra fora
Das noites claras
De dias escuros
Do céu que clareia
Teu sorriso puro
De viver o agora
O depois sempre implora
Que a divina aurora
Renove o meu canto
Que eu tanto te amo
Que eu te amo tanto