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Vampiros chupam casca de Pau-Brasil,
Uva seca na praia enquanto o tempo passa,
Melado é o que sobrou sem a soda,
Aquela, cáustica, ninguém quer fabricar...
Papel, só reciclado por falta de madeira,
Ninguém quer fazer parte dos sanguessugas,
O que era beira-mar, já afundou ontem,
Nos quinhentos metros que a água subiu,
Dois anos de seca forte, agora chuvas,
Tão torrencial que metade do planeta,
De encharcado, nem existe mais, mesmo...
Todo o gelo foi derretido, quinze dias atrás,
Sem previsão de quando tudo vai parar,
A maioria doa animais fugiram para a África,
Não sobraram nem as moscas, ratos ou baratas,
Está difícil encontrar os conhecidos,
Entulho, escombros & explosões por toda a parte,
Agora que os desvairados também partiram,
É hora de recomeçar, assim que a chuva acalmar!
Peixão89
8.8.2006