O Ancião & as Cabras!
Na passada precipitada, areia rasgada, pitadas...
De pegadas que o mar decompõe o ar fresco
Que a mareia trouxe, todo o silêncio...
Que balança a alma, fustiga o Sol um balé de nuvens...
Rareia a expressão pela relva curta, árvores...
Distantes no que toca a vista, um quarto...
De hora a passos largos, nada maior...
Que o metro aparecia, meia hora depois, alguma coisa maior...
Um pequeno riacho & amoras silvestres, algumas cabras...
Pastando ao lado, vigiadas pelos ossos...
De um ancião, ressequidos há muito tempo,
Longo tempo, a tramela carcomida, mal segurava...
A pálida porta da esquecida tapera, mas só a tramela...
Estava devastada, o interior tudo estava bem...
Apesar da quantidade de pó & teias
Mesmo sem haver aranha alguma
Base forte, bom piso, argola no chão, um velho baú,
Tão antigo como o refúgio, mais velho até...
Que os ossos do ancião, pesado feito boi.
Ali esperava, que alguém pudesse então remove-lo...
Peixão89