O Ancião & as Cabras!

Na passada precipitada, areia rasgada, pitadas...

De pegadas que o mar decompõe o ar fresco

Que a mareia trouxe, todo o silêncio...

Que balança a alma, fustiga o Sol um balé de nuvens...

Rareia a expressão pela relva curta, árvores...

Distantes no que toca a vista, um quarto...

De hora a passos largos, nada maior...

Que o metro aparecia, meia hora depois, alguma coisa maior...

Um pequeno riacho & amoras silvestres, algumas cabras...

Pastando ao lado, vigiadas pelos ossos...

De um ancião, ressequidos há muito tempo,

Longo tempo, a tramela carcomida, mal segurava...

A pálida porta da esquecida tapera, mas só a tramela...

Estava devastada, o interior tudo estava bem...

Apesar da quantidade de pó & teias

Mesmo sem haver aranha alguma

Base forte, bom piso, argola no chão, um velho baú,

Tão antigo como o refúgio, mais velho até...

Que os ossos do ancião, pesado feito boi.

Ali esperava, que alguém pudesse então remove-lo...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 04/05/2010
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