quantas vezes esse aperto volta
no sufocar da saudade
na angustia,na idade,
na falta de poder ,
de nao poder voltar atras.....
na solidao recheada
por gente de todo lado
sempre acompanhada
de olhos lacrimejados
e o vento consolador
que me embola os cabelos
e me lembra coisas de amor....
quantas vezes esse aperto volta
me rodeia pelas costas
fazendo peso.......
fico presa á lembrança
brincando de esperança
e aconchego
falo ao vento,baixinho
olha la meu ninho de felicidade
e o vento me olha esquisito
e diz:mulher que bonito
estas em outra cidade....
aí olho em seus olhos
digo :vento,quando se trata de amor
ele estara onde eu for
aí o vento recua
e me deixa ver á rua
e me segue com seu canto leve,
continuo sendo sua.
olguinha costa