Latas Escaldadas...
O meu poema tem o gosto das sílabas roucas... Das margens salientes... Das curvas diagnosticadas...
As voltas de uma esquina... Do meu corpo em movimento... O ar que julga cada verbo... Monossílabo entendimento.
E as gravatas... Lisas... Soltas... Latas escaldadas...
O meu pé de laranja-lima... As sílabas andarilhas... Bailarinas são as prosas.
Levaram cinco dias para revirar as dobras... No baú das enciclopédias, rastros das palavras que, em meio termo, são nossas.
Para onde fui, quando o destino retalhava as cordas de um violino... Dos pelos compridos... Dos anéis... Das válvulas que nos escapam entre dedos.... Dos elos que criamos e corrompemos, com a palavra tempo.
Palavras... Roucas... Mancas... Que saem pelo umbigo.
Arranco as luzes que saem pelas frestas de lamparinas flácidas.
Que seja o dito... O lamber da face as gotas de orvalho cru... Que seja mito... Precipício...Esconderijo...
Que a rima falhe... Que os versos bradem... Que o dia passe...
!3:00
O meu poema tem o gosto das sílabas roucas... Das margens salientes... Das curvas diagnosticadas...
As voltas de uma esquina... Do meu corpo em movimento... O ar que julga cada verbo... Monossílabo entendimento.
E as gravatas... Lisas... Soltas... Latas escaldadas...
O meu pé de laranja-lima... As sílabas andarilhas... Bailarinas são as prosas.
Levaram cinco dias para revirar as dobras... No baú das enciclopédias, rastros das palavras que, em meio termo, são nossas.
Para onde fui, quando o destino retalhava as cordas de um violino... Dos pelos compridos... Dos anéis... Das válvulas que nos escapam entre dedos.... Dos elos que criamos e corrompemos, com a palavra tempo.
Palavras... Roucas... Mancas... Que saem pelo umbigo.
Arranco as luzes que saem pelas frestas de lamparinas flácidas.
Que seja o dito... O lamber da face as gotas de orvalho cru... Que seja mito... Precipício...Esconderijo...
Que a rima falhe... Que os versos bradem... Que o dia passe...
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