SALMÓDICA
Palavras correm nas artérias
A linguagem cavalga desembestada
Nos verdes pastos
Nos quais o sentido falta
E eu não descanso
Nem tomo da água refrescante
Não reconforto a minha alma
Entretanto, nada temerei,
“... unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.”