EGOCÊNTRICA

Giro em meu próprio eixo

Torno e retorno

No torno

E são minhas as mãos

Untadas de prazer

Formo e conformo

A bel prazer

Depois se quebra no chão

O vaso de barro

Pó torna a ser

E dizem alguns

Um dia voltarei

Para os feitos refazer

Cesteiro que faz um cesto...

Tendo cipó e tempo

Só se enfada do assento