ESPÍRITOS POBRES.
Corre o tempo, voa o vento.
Entre marés me escondo.
Segue o relógio, volta e meia.
Meia volta, sem retorno.

Entro na roda, portas fechadas
Sereias espreitam, morte na areia.
Ondas bem altas encobrem faltas.
Que o tempo descobre.

Joelhos na terra, espera sem fim.
Mãos elevadas imploram perdões.
Perdão para ti, perdão para mim.
Espíritos pobres.
Sarrafo
Enviado por Sarrafo em 01/05/2010
Reeditado em 01/05/2010
Código do texto: T2231669
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