Meus enganos e desenganos
Afloro as emoções
A ponto delas confundirem a razão
Fazendo tempestade
Os sentimentos aos milhares
Parecem multidão querendo entrar
Na minha alma, na minha calma
Sendo eu sem saber se sou
Me engano e desengano...
Instigo meus questionamentos
Pondo em dúvida a essência de cada coisa
E o fundamento da existência de cada momento
E me encontro então
Sobre a mesma intrínseca certeza
De saber que não sei nada
Meus enganos e desenganos
São tão meus e aos tantos...
Engano-me quando sou o que não sou
Quando não tento ser o que deveria
E quando me estagno a não ser nada
Sou cheio deles
Dos enganos e desenganos
E assim, sou humano