Pena...

Pena... que

Assim, barulhos passem, a

Zoar, sem entenderem a linguagem do silêncio

Pena... que

As vidas passem,

Zerando possibilidades de Amor

Pena... que

A vida, ao

Zunir ensejos de Paz, não seja ouvida

Pena... que

As angústias, deste tempo,

Zerem as possibilidades de vida

Pena... que pena que

Ao caminhar, nesta vida, o

Zênite, dos seres, seja, sempre, inatingível

Pena... que

A voz do poeta, como

Zíngaro aflito, tenha que cantar a dor

Pena...que

A voz deste poeta aflito tenha que

Ziguezaguear entre tristezas e desamor

Pena,,, que

A humanidade

Zonza, em desafetos, ainda não conheça a Paz do meu Senhor.

Otelice Soares
Enviado por Otelice Soares em 01/05/2010
Código do texto: T2230853