Bilhete Na Mão

Gosto de pensar que sou livre

Embora seja nos sentimentos secretos.

Liberdade em seu teor quem a tem?

Preso às limitações, sou de fato um sonhador...

Um ser vestido de homem, alma infantil

Desnudo de visões complexas.

Desconfio, porém, existir uma liberdade ímpar

E por isso aguardo paciente na fila, bilhete na mão.

Quando da minha vez não faço questão de lágrimas e lutos

Mas que sintam num breve silêncio em oração o meu abraço.

Que o Tempo, nosso bom e velho analgésico

Amenize as dores dos verdadeiros companheiros.

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 01/05/2010
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T2230501
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