Próxima Estação: Espera...

Entrou na fila, chamava a atenção,

Pouco “tava” pedindo, mas queria sim,

A fila não andava, só o tempo passava,

O presente carregado de incertezas,

Batendo na porta a raiva do passado,

Todas as bocas malditas na espreita,

Tantos infernos & aquilo consumindo,

Até a última centelha, quase sem ar,

Nada de avançar mais um passo,

Por mais que os arranjos feitos,

Ira tocando no dia, Teorema...

Cada poro transpira além ta,

Nem assim a contagem finda...

A boca dói no ranger dos dentes,

Mais uma hora, outra noite, porta,

O olho para de piscar quando o sono vence!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 23/08/2006
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