Sórdidos
Vejo a vida vicejar na surdez — de fato!
Na língua venenosa dos porcos-do-mato.
Quando desopilam no açoite murmurante...
No monte alado — sob os raios escaldantes...
Ajoelhados nos emaranhados palácios...
Vão pairando nas asas do vil estrupício —
Para além do infinito!... Em laços nebulosos,
Paira u’a hórrida emoção nos desacertos,
Aos famigerados surgindo nos desertos... —
Exacerbados — como sórdidos, formosos!