Sórdidos

Vejo a vida vicejar na surdez — de fato!

Na língua venenosa dos porcos-do-mato.

Quando desopilam no açoite murmurante...

No monte alado — sob os raios escaldantes...

Ajoelhados nos emaranhados palácios...

Vão pairando nas asas do vil estrupício —

Para além do infinito!... Em laços nebulosos,

Paira u’a hórrida emoção nos desacertos,

Aos famigerados surgindo nos desertos... —

Exacerbados — como sórdidos, formosos!

Pacco
Enviado por Pacco em 01/05/2010
Reeditado em 06/10/2011
Código do texto: T2229990
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