Meu lápis..., foi possuído
Meu lápis..., foi possuído
Não me obedece mais
Forma palavras ardentes
Faz juras de amor
Causa dor
Por vezes maltrata
Quem não merecia
Que só amor..., queria
Maldito..., vou quebrá-lo
E no lixo..., jogá-lo
Escrevendo coisas que não disse
Fazendo juras impossíveis
Declarando amores que não posso
E que não tenho como dar
Aos espíritos..., vou rogar
Que tire esse encosto maldito
Que me fez magoar..., não acredito
A quem me é muito caro.
Perdão..., acabei de quebrá-lo
É o lixo o seu destino
Se voltar a escrever
Outro lápis vou ter
Parango(300410)