Meu lápis..., foi possuído

Meu lápis..., foi possuído

Não me obedece mais

Forma palavras ardentes

Faz juras de amor

Causa dor

Por vezes maltrata

Quem não merecia

Que só amor..., queria

Maldito..., vou quebrá-lo

E no lixo..., jogá-lo

Escrevendo coisas que não disse

Fazendo juras impossíveis

Declarando amores que não posso

E que não tenho como dar

Aos espíritos..., vou rogar

Que tire esse encosto maldito

Que me fez magoar..., não acredito

A quem me é muito caro.

Perdão..., acabei de quebrá-lo

É o lixo o seu destino

Se voltar a escrever

Outro lápis vou ter

Parango(300410)

gaalmeida
Enviado por gaalmeida em 30/04/2010
Código do texto: T2229645
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