Servo Dos Costumes

Servo dos costumes,

não alheando periferias dilatadas,

de inocências e futilidades,

de olhos vivos azedumes...

Caminhando nas direcções contestadas,

costumes e banalidades,

das ideias que estão erradas...

Ventos ricos em poeira,

servos que normalmente concretizam,

vontades ou asneiras,

e não se materializam...

Quando se prendem nas futilidades...

Eu?...

Apenas servo de mim proprio,

e da vida que me apanha nas minhas realidades,

meu Sol...

tempestades...

Nuno Godinho

27-4-2010