óleo sobre tela de Jorge Rodrigues
AMOR EM PALAVRAS 127
Como nunca nada se sabe,
Às vezes, depois da metade,
Vem o sentir que sempre cabe,
Que toma, penetra, invade.
A plena emoção o concebe,
E seu caminho é a tempestade
De cores, de luzes, e ferve
Por dentro, com a majestade
Própria, rica e peculiar da alma,
Incêndio que não faz fumaça,
Calor que não queima, acalma.
E permite o estado de graça,
Que as mãos trazem à palma,
Cuidando p’ra que não se desfaça.
AMOR EM PALAVRAS 127
Como nunca nada se sabe,
Às vezes, depois da metade,
Vem o sentir que sempre cabe,
Que toma, penetra, invade.
A plena emoção o concebe,
E seu caminho é a tempestade
De cores, de luzes, e ferve
Por dentro, com a majestade
Própria, rica e peculiar da alma,
Incêndio que não faz fumaça,
Calor que não queima, acalma.
E permite o estado de graça,
Que as mãos trazem à palma,
Cuidando p’ra que não se desfaça.