Minha poesia veio do nada...
Uma noite, com tanta sede, levantei
Ela dormia embaixo da escada
Magrinha, mirrada, faminta
— Vamos entrar! Eu convidei
Ela acordou um tanto assustada
Arisca, de um pulo estava de pé, atenta
Fiz um café, servi pão com manteiga
(Ela preferia com margarina e chocolate)
Conversamos a madrugada inteira
De onde ela veio, eu sei, nem perguntei
Veio do nada para ter chegado sorrateira
Ficou por aqui e eu me acostumei...
Hoje alegra minhas noites com suas visitas
Vistosa, satisfeita, muito falante e corada
Sempre tem chocolate e pão com margarina
Despede-se na primeira hora matutina
Promete que volta e se vai sem me pedir nada
(Um pouco por culpa de um tópico no Laboratório de Criações Coletivas, postado por Kate Weiss)
Uma noite, com tanta sede, levantei
Ela dormia embaixo da escada
Magrinha, mirrada, faminta
— Vamos entrar! Eu convidei
Ela acordou um tanto assustada
Arisca, de um pulo estava de pé, atenta
Fiz um café, servi pão com manteiga
(Ela preferia com margarina e chocolate)
Conversamos a madrugada inteira
De onde ela veio, eu sei, nem perguntei
Veio do nada para ter chegado sorrateira
Ficou por aqui e eu me acostumei...
Hoje alegra minhas noites com suas visitas
Vistosa, satisfeita, muito falante e corada
Sempre tem chocolate e pão com margarina
Despede-se na primeira hora matutina
Promete que volta e se vai sem me pedir nada
(Um pouco por culpa de um tópico no Laboratório de Criações Coletivas, postado por Kate Weiss)