O vestido de todos

As pétalas escarlates volteiam em sua veste escura,

Ela veste morte hoje,

Um vestido que cada corpo vestirá,

Seu semblante é calmo e afortunado,

Não há tempestade em sua floresta,

Há uma rosa em seus dedos tenros e um olhar imêmore,

Sua vida não depende de si,

Assim como a rosa depende de sua mão,

A vida acabara.

O suspiro final fora dedicado a natureza,

A rosa morrera como ela,

Não mais vê-la-emos,

A rosa tornará a nascer,

Sem seus dedos para contemplar,

Ausente vida – presente morte...

A lhe dedicar...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 29/04/2010
Código do texto: T2225994
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