O sentir da razão
Viver do querer e não poder,
amar o céu que esta tão longe,
se não é essa a vontade do meu ser,
porquê correr atrás da propria vida que me foge...
Poderei viver da contradição,
mas não serei eu o único a sentir,
o Amor por detrás do senão,
que aos poucos não pára de me consumir...
Impossiveis que me puxam,
realidades obscuras,
sintonias que se mudam,
das alegrias que se perdem nas destinadas amarguras...
Do estado de espirito da revolta,
do tal querer e não poder,
é o amor que anda a solta,
e tem vontade de vencer...
Mas em mim mando eu!...
Porque me sinto,
porque não minto...
porque sou eu perdido na minha contradição...
porquê deixar morrer o sentir em vez da razão?
Porque nada nos consome em vão...
Nuno Godinho
4-6-2008