A VIDA (POEMA DE ESPERANÇA)
Depois de dias e dias na clausura do seu apartamento
Decidiu romper aquele monólogo
A que se impôs.
E saiu às ruas.
De logo, deu de cara com
Um lindo e acalorado abraço do astro maior.
O céu, azul da cor de anil, convidou-lhe a repensar
E a modificar, aqueles tons gris, que teimavam em
Pairar, por sob sua cabeça.
Caminhou solenemente, pelas areias da praia.
Não podendo conter-se, tirou os sapatos,
Pisou firme na areia quente,
(quase queimou os pés),
Entrou na água de calça, camisa e tudo
Mergulhou inteiramente.
Integrando-se ao ambiente
Nadou com vermelhos,
E caçonetes,
E foi feliz naquele dia,
Tão feliz
Naturalmente
Que nunca mais,
Nunca mais
Teve medo,
De querer ser feliz
Para sempre!
Depois de dias e dias na clausura do seu apartamento
Decidiu romper aquele monólogo
A que se impôs.
E saiu às ruas.
De logo, deu de cara com
Um lindo e acalorado abraço do astro maior.
O céu, azul da cor de anil, convidou-lhe a repensar
E a modificar, aqueles tons gris, que teimavam em
Pairar, por sob sua cabeça.
Caminhou solenemente, pelas areias da praia.
Não podendo conter-se, tirou os sapatos,
Pisou firme na areia quente,
(quase queimou os pés),
Entrou na água de calça, camisa e tudo
Mergulhou inteiramente.
Integrando-se ao ambiente
Nadou com vermelhos,
E caçonetes,
E foi feliz naquele dia,
Tão feliz
Naturalmente
Que nunca mais,
Nunca mais
Teve medo,
De querer ser feliz
Para sempre!