Um dia na eternidade
De manhã, o coração suave
Alegremente, olha o jardim
E tamanha é a felicidade
Que no peito, quase não cabe
A esperança e a vivacidade
Que arde, no coração, sem fim...
À tarde, o coração receia
Palpita e sonha, meras ilusões
E no jardim, se embaraça
No espaço que o rodeia
Há múltiplas sensações
E o coração se escassa...
Chega à noite, o coração, lamenta
Triste, chora os jardins perdidos
E a espontaneidade, que vem do amor
Em sua marcha tão lenta
Repete em frios gemidos:
- Só desejei uma flor!
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de desenvolvimento de Pessoas