Poesia de Bolso 45 ( Metáfora? )
Artrópode errante dos mangues
Devoro as sobras, recolho exúvias
Óbulos na natureza nutriz
Ósculos fermentados de mãe
Em minhas fomes cambrianas
No âmbar fossilizadas
Deixadas na lama de um tempo futuro
Quando quebrar a casca
Que me envolve agora
Envolve o risco de não saber
Se sobrevivo à última ecdise.