Progéria.
A palavra se forma nos escombros
Quando mostra no tédio ancestral
Revirando o remoto no venal
Conformando as origens dos assombros.
As artérias tomadas pelos trombos
Simulando um colapso, que fatal;
Poupará de sentir a dor vital
A paixão cuja fé já dói nos ombros.
Vaga o tempo em sutil eternidade
Na evidência servil da identidade
Quando efêmeros ídolos implodem,
Imolados nos cultos do rigor
Numa paz corrompida pela dor
Outra flor brotará na nova ordem.