No mistério do sem-fim
Deu duas da tarde e nada de ninguém acordar ainda
Porque é sempre domingo, um domingo sem fim
Noitinha, as pessoas alegremente com suas cadeiras
Conversam animadamente sentadas na calçada
Porque é sempre noitinha, noitinha sem fim
No mistério do sem-fim
Os namorados fitam eternamente a lua
E se beijam porque é um luar sem fim
Enfeitando de beleza uma noite sem fim
No mistério do sem-fim
O Gato persegue uma Joaninha, mas não a devora
Encanta-se com ela e tornam-se amigos, brincam a tarde inteira
Uma tarde serena de domingo, de um domingo sem fim
No mistério do sem-fim
Todas essas coisas belas desenrolam-se diante de mim
Num doce arrebatamento pergunto-me se há assim tanta poesia
Essa magia que tudo transforma mais fora do que dentro de mim
Como pode haver ainda tanto mistério numa poesia sem fim?
(Poesia On Line, em 23/04/2010)
Deu duas da tarde e nada de ninguém acordar ainda
Porque é sempre domingo, um domingo sem fim
Noitinha, as pessoas alegremente com suas cadeiras
Conversam animadamente sentadas na calçada
Porque é sempre noitinha, noitinha sem fim
No mistério do sem-fim
Os namorados fitam eternamente a lua
E se beijam porque é um luar sem fim
Enfeitando de beleza uma noite sem fim
No mistério do sem-fim
O Gato persegue uma Joaninha, mas não a devora
Encanta-se com ela e tornam-se amigos, brincam a tarde inteira
Uma tarde serena de domingo, de um domingo sem fim
No mistério do sem-fim
Todas essas coisas belas desenrolam-se diante de mim
Num doce arrebatamento pergunto-me se há assim tanta poesia
Essa magia que tudo transforma mais fora do que dentro de mim
Como pode haver ainda tanto mistério numa poesia sem fim?
(Poesia On Line, em 23/04/2010)