O bem prático anula o mal prático
As mentes filosóficas dizem: É preciso existir o mal para existir o bem.
Está certo, mas eles pensam isso em termos de prática.
Pensam no mal prático. Aí é que está o engano!
Não é necessário que o mal prático exista para que exista o bem.
Temos a idéia do mal, sabemos o que é mal. Sabemos que é mal matar.
E não é necessário que haja assassinatos para que saibamos disso.
Nossa mente se encarrega da distinção.
Pensamos: Vou matar aquele cara.
Pronto!! O mal se deu!
Observamos o pensamento e dizemos: Não farei isso, é mal.
Negamos o pensamento negativo e com isso não praticamos o mal.
Ao dizermos: Não farei isso! Estamos trocando o pensamento mal pelo bem.
Ao negarmos o mal alimentamos o bem.
O mal em nossas mentes existe para que possamos sentir prazer em praticar o bem.
Fazemos o bem, sabemos que é o bem graças ao surgimento periódico da idéia do mal em nossas mentes.
Com isso nos regozijamos por ter a liberdade de praticar o mal, mas termos optados pelo bem.