PARI PASSU
Do tipo que não mais guarda
vão pudor em seu corpo.
Da que domina os movimentos,
da rosa-que-é-dos-ventos
e dos ares que fazem bem...
Inimiga do pavor e da ânsia,
que administra a ignorância
em todos os corpos, que não a têm.
Diz, condolente, que é mesma minha
a dor que sente quando sozinha.
E nada dói em alguma parte,
faz do detalhe a completa arte
e sabe amarrar rápido o cabelo,
como ninguém.