QUESTIONAMENTO
Onde estará minha razão?
Pura e simples,
Equilíbrio dos angustiosos como eu
Onde estará meu coração?
Não consigo sequer sentir, sob meus pés,
a frieza deste chão.
Às vezes pesa-me ser gente.
Quisera ser poeta!
Mas é difícil aceitar
Que mereço essa alegria
Ingênua pretensão.
Se nem venci minha covardia
Eu não mereço remissão