BRINDE
Quem esconde minha face escusa
Escuta quando quer a minha lamuria
Tortura injuria, atenua e até agride
O oculto que só a mim pertence
Peço um brinde para esse sofrimento
Firme em meus propósitos opostos
Aos deles ou aos que eles querem
A mim não importa, eu sempre incomodo
Saio em busca do que me pertence
Assim entendo a importância da luta
Quem possa eu convidar? Tenho varias opções
Mais agora eu só quero é brindar
Que venha qualquer um
Que adentre e assente à minha mesa
Não importa o que eu quero
É sempre fazer parte do banquete
E para isso quero um cálice
Um vinho tinto, branco ou seco
Não importa a marcar nem a adega
O que eu quero é mais a vida brindar.