Utopia do espaço de amar...

Em meu peito um espaço vazio, que não se encontra

onde devia estar um coração,

mas não!

há nada, só traços de sim e não.

Tudo se mistura, se funde quando encara

procura e não ve, ama e odeia,

confusão!

Quando quer estar, anseia, vastidão.

E vejo então que fria, não sinto

E quando finalmente resolvo amar,

emoção?

resolvo amar justamente aquilo que não posso ter na mão.

Sonhos feitos de utopias, desejos

impossíveis, tão distantes, sonhar...

em vão(?)

Me deixa aqui a amar quietinha, sozinha... então.

Adriana A Bruno
Enviado por Adriana A Bruno em 24/04/2010
Reeditado em 25/04/2010
Código do texto: T2217278
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