A caminho de um fim
E seguem os pés passos para o caminho dos condenados
Sofre em murmúrio o desencanto do desencontro
Paradeiro triste de almas endividadas
Espectro lúgubre de uma vivência sem calma
Em vão dias... Horas de pura agonia
Menino grande, homem sem serventia
Sem procedencia nem sombra, mendigo de amor
Pobre miserável... Aceite minha flôr
No universo de lágrimas clamadas
Na vivência abafada de sentimentos, insanos
Seu rio tem caminho incerto
Não corre para um mar nem busca o oceano
E assim foi... feito verme inconsequente
Escondendo atrás do olhar o ódio
Que em seu caminho se fazia presente...