Na barra do tempo

Sento-me na barra do tempo

e espero a benção da eternidade

Proclamo aos céus o ínfimo momento

em que nos braços do másculo vento

sobrevoo os limites da efemeridade

Já marquei minha viagem

fiz reserva o quanto antes

Mas não vou levar bagagem

Um anjo cedeu-me as asas e eu,

só quero selar o compromisso com Deus

E que um dia a minha alma

de viver já tão cansada

regresse por fim a casa

ao lugar que já foi seu

Fana
Enviado por Fana em 23/04/2010
Código do texto: T2215270
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.