DELÍRIO ROÍDO
Tranqüila diante do mar,
vejo caindo polígonos metálicos.
Aproximo-te,
estou mais cáustica,
lesma ensaiando no caminho individual.
Repito-te,
em cada fibra amedrontada.
Tenho assim em mim teu esquecimento.
Miro-te,
vomito palavras aliadas da
iniqüidade suicida em todas as horas.
É pesadelo onde gostaria de
estar e nada mais sincero há.
PS. Meu cantinho dedicado às poesias e
textos literários de autoria da minha sobrinha
Ariane Batista, estudante universitária de História.