DELÍRIO ROÍDO

Tranqüila diante do mar,

vejo caindo polígonos metálicos.

Aproximo-te,

estou mais cáustica,

lesma ensaiando no caminho individual.

Repito-te,

em cada fibra amedrontada.

Tenho assim em mim teu esquecimento.

Miro-te,

vomito palavras aliadas da

iniqüidade suicida em todas as horas.

É pesadelo onde gostaria de

estar e nada mais sincero há.

PS. Meu cantinho dedicado às poesias e

textos literários de autoria da minha sobrinha

Ariane Batista, estudante universitária de História.

Setedados
Enviado por Setedados em 23/04/2010
Reeditado em 04/05/2010
Código do texto: T2214777
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