Eu e a natureza
Todas as flores se voltam para a claridade,
não conseguem crescer sem os raios do sol.
Nossa memória se eleva na inspiração
e nossos pés beijam a terra.
A criança recebe as vitaminas
que necessita no peito materno.
A poesia tem a sabedoria do poeta.
A lei do amor substitui a personalidade,
é o requinte dos sentimentos.
Vivo esta poesia como se transportado
fora de mim mesmo.
Meus pés se tornaram leves,
como seus mártires ébrios
desceram ao palco da paz.
Em silêncio esse sol interior
condena minhas aspirações sobre humanas.
Através do vento as flores acenam
para as constelações.
O nascer dessa poesia não teria sentido
se não houvesse o amor.
O belo da natureza supera os maus pensamentos
tornando-os arrogantes.
Para os meus dias concedidos
estas palavras saíram do meu coração
para que o mundo saiba que só o amor constrói.
Nos dias de hoje Caim não pode continuar matando Abel.