Poeira medíocre e tola
que a nada se presta -
nem ao barro,
nem ao tijolo.
Nem mesmo a encobrir essas folhas
caídas nos caminhos da desilusão.
Por que,
poeira maldita,
por que ao menos não te ocupas
em fechar de vez meu olho semiaberto
nesta cara pálida
que olha a podridão do mundo,
desse lugar imundo,
dessa alma marcada pela decepção ?