Cadernos

Vou avolumando os meus versos

Em cadernos que me retratam

Bem melhor que as fotografias

Na força da minha caligrafia.

No risco feito ás pressas,

no desespero de jogar-se fora

As emoções que confundem

E as lágrimas que choro.

No Desenhar tranquilo

de pequenas flores

a descrição perfeita da estação

que tráz outros amore.

Na incompleta frase

que esquecida fica

(Só uma marca de tinta)

Por ter tanta vida

E já não ter palavras.

Vou avolumando os meus cadernos

Commeus sentimentos

Alguns que causariam pena

E outros que me libertam.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 22/04/2010
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