Cadernos
Vou avolumando os meus versos
Em cadernos que me retratam
Bem melhor que as fotografias
Na força da minha caligrafia.
No risco feito ás pressas,
no desespero de jogar-se fora
As emoções que confundem
E as lágrimas que choro.
No Desenhar tranquilo
de pequenas flores
a descrição perfeita da estação
que tráz outros amore.
Na incompleta frase
que esquecida fica
(Só uma marca de tinta)
Por ter tanta vida
E já não ter palavras.
Vou avolumando os meus cadernos
Commeus sentimentos
Alguns que causariam pena
E outros que me libertam.