Sua ausência me atiça

Quando não posso vir até você

Há em mim enorme ansiedade

Porque me aperta, súbita saudade

E não há nada que eu possa fazer

Assumo minha quase dependência

Pois você, é vertente de esplendor

Perdoe-me se soa com irreverência

A veemência de meu dissabor

Ao lidar com a distância

Tenho o impulso de correr aqui

E só o pensar, já me leva a sorrir

Então, suavemente, em meu pensamento

Desaparece, por encanto, todo espaço

Cabendo entre nós, um terno abraço.

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 04/06/2005
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