Sua ausência me atiça
Quando não posso vir até você
Há em mim enorme ansiedade
Porque me aperta, súbita saudade
E não há nada que eu possa fazer
Assumo minha quase dependência
Pois você, é vertente de esplendor
Perdoe-me se soa com irreverência
A veemência de meu dissabor
Ao lidar com a distância
Tenho o impulso de correr aqui
E só o pensar, já me leva a sorrir
Então, suavemente, em meu pensamento
Desaparece, por encanto, todo espaço
Cabendo entre nós, um terno abraço.
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas