EXTREME DAY
Uns minutos para abrir a porta,
deixar o vento entrar, circular e sair,
ir a outros lugares.
Uns minutos também de sufoco.
Agarro-me com os olhos no espelho,
na rua, nos olhos alheios.
O som denso do dia me separa.
Abandono risos e prantos meus e dos outros.
Sem questões não existo.
Tampouco lembro o que queria perguntar...
Cada cabeça roda um moinho que
surpreende a incompreensão das coisas.
PS. Meu cantinho dedicado às poesias e
textos literários de autoria da minha sobrinha
Ariane Batista, estudante universitária de História.