BRASÍLIA, CAPITAL DA ESPERANÇA E DA POESIA

(ainda por ocasião do seu aniversário)

Na Brasília de Tetê Catalão,

José Geraldo e Nicolas Behr,

A poesia - clássica ou não -

Por meio dos versos diz o que quer.

Ela bem canta os encantos mil

Da charmosa Capital do Brasil

Sem se esquecer de exaltar a mulher.

Ela fala das ruas sem esquina,

Dos arcos que formam a Catedral,

Do Céu azul que tanto nos fascina,

Da cultura em nossa Capital...

E sem desafinar ela canta árias

Às extensas Asas imaginárias

Que cruzam o Eixo Monumental.

Também enaltece a Natureza;

Saudades sente da flor do cerrado.

Em quase tudo ela vê beleza,

Inclusive no concreto armado

Que viadutos e pontes sustenta

Desde os idos dos anos sessenta,

Quando o “Sonho” vimos concretizado...

Mesmo estando Brasília submersa

Num oceano de desconfiança,

A poesia jamais desconversa,

Canta versos de autoconfiança...

Ela canta muitas coisas malditas,

Corrupção, falcatruas infinitas,

Mas o faz esbanjando esperança.

Joésio Menezes
Enviado por Joésio Menezes em 22/04/2010
Código do texto: T2212060
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.