A moça do telefone

A MOÇA DO TELEFONE

Quando ouvi a tua voz,

Dizendo-me “alô”,

Senti no peito algo diferente,

E não mais quero desligar o telefone,

A noite toda seria pouca, mas não foi possível,

E após desligar, veio aquela vontade louca,

De continuar a ouvi-la,

Mas o adiantado das horas,

Aconselhava-me o contrário,

Com esforço, contive-me,

Na manhã seguinte passei na sua rua,

Mas não conhecia sua casa,

Nem mesmo conhecia o teu rosto,

E todos me eram suspeitos e a agonia continua,

Até que eu receba um novo contato telefônico.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 22/04/2010
Código do texto: T2211578
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