Solidão noturna
É noite...
Saio para o meu quintal
Tento catar estrelas
Mas onde estão elas?
A lua também não me apareceu...
Fecho os olhos
Que diferença faz,
Se está tudo escuro?
Tateio no breu,
Talvez encontre uma fresta para o infinito...
Ainda assim, colho palavras perdidas
Frases esquecidas e soltas ao relento
Versos de amor que nunca foram ditos...
Poemas dilacerados...
Mas tudo escoa pelas brechas dos meus dedos
Vertem como água...
Não me sobra uma palavra,
Uma se quer,que me ajude a compor um poema...
Mas o amanha virá de manhã
O céu azul estará lá, bem acima de tudo e de todos...
Então abrirei as cortinas das nuvens
E tomarei um banho de luz
O sol jamais me negará o seu sorriso!