Solidão noturna

É noite...
Saio para o meu quintal
Tento catar estrelas
Mas onde estão elas?
A lua também não me apareceu...
Fecho os olhos
Que diferença faz,
Se está tudo escuro?
Tateio no breu, 
Talvez encontre  uma fresta para o infinito...

Ainda assim, colho palavras perdidas
Frases esquecidas e  soltas ao relento
Versos  de amor que nunca  foram ditos...
Poemas dilacerados...
Mas tudo escoa pelas brechas dos meus dedos
Vertem como água...
Não me sobra uma palavra,
Uma se quer,que me ajude a compor um poema...

Mas o amanha virá de manhã
O céu azul estará lá, bem acima de tudo e de todos...
Então  abrirei as cortinas das  nuvens
E tomarei um banho de luz
O sol jamais me negará o seu sorriso!
 

jambo
Enviado por jambo em 21/04/2010
Código do texto: T2211211
Classificação de conteúdo: seguro