À MINHA FLÔR

À MINHA FLÔR. MEU AMOR.

BUSCANDO ESPERANÇA ENCOTREI A DOR E O DESESPERO MINHA ALMA SE ANGUSTIA ATÉ A MORTE, MAS A MORTE NÃO ME ENCONTRA. SENTO-ME E ESPERO, MAS A AGONIA DOMINA MINHA RAZÃO. BUSCO, MAS NÃO ENCONTRO RAZÃO PARA VIVER.

DESESPERO-ME POR ESTAR NESTE MUNDO QUE DESDE SEMPRE ME DESPREZOU. DESESPERO-ME POR NADA PODER FAZER. POIS UMA FLÔR NASCEU EM MEU DESERTO UMA MURTA LINDA E DELICADA. DESESPERO-ME, POIS NÃO SEI O QUE FAZER!

MINHA EXISTÊNCIA NÃO FAZ SENTIDO, MINHA RAZÃO NÃO FAZ SENTIDO. TUDO AQUI É DESPREZÍVEL!

BEM! DECIDO-ME AGORA ABANDONAR A LOUCURA E ABRAÇAR-ME À RAZÃO. DECIDO-ME AGORA ABANDONAR ESTE MUNDO E LANÇAR-ME DE VEZ À SOLIDÃO.

DESISTO DE TANTA MENTIRA, DE TANTA ILUSÃO. NÃO ENCONTRO LUGAR PARA MIM, NÃO HÁ PORQUE EXISTIR AQUI.

MINHA POESIA É DESCONHECIDA, MEU SENTIDO É ABSTRATO. QUANDO FALO DE AMOR ME CHAMAM:- LOUCO! MAS LOUCOS SÃO OS TAIS QUE DESPREZAM O VALOR.

DESPREZO OS QUE ME DESPREZAM E O SEU JEITO DE AMAR. TUDO O QUE TENHO É DOR, E AMARGO A SOLIDÃO DO DESAMOR.

PEÇO PERDÃO À MINHA FLÔR, MINHA MURTA QUE DESABROCHOU, POIS DEICHO-TE AOS CUIDADOS DO SENHOR!

MINHA LINDA MURTA, MINHA FLÔR! EU TE AMO MINHA FLÔR E LAMENTO NÃO SABER ESPRESSAR TAL AMOR.

DEICHO-TE, POIS GRANDE É A VERGONHA DA MINHA DOR. MAIOR QUE A QUE EU PODERIA SUPORTAR. LAMENTO SE TE CAUSO ALGUMA DOR. PENSO ASSIM SER-TE MAIS ÚTIL MEU AMOR!!!

DIEGO ZEPPELIN FILEMON