Silêncio e desespero

Silêncio e desespero

E as lágrimas

Correm a face.

Uns, riem

Aquele, nem tanto!

E por último

Você, que chora!

Eu, como oleiro

A fazer potes:

Resolvo quebrá-los

Aí...

Correm lágrimas

Em seu silêncio

Que vertem

De seus olhos

E que chega

Ao seu coração.

Querendo enxugá-las

Anjo: pede desculpas,

São olhos que enxergam

O que não se vê.

Castigado...

Ao vela sofrer

Implora desculpas.

Farei outro pote...

Agora, para enchê-lo

De amor.

Doni
Enviado por Doni em 21/04/2010
Código do texto: T2211032
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