O ínvisivel
Vazia e distante
a loucura do instante,
terna e eterna,
bela e falsa,
a verdade.
O invisível
consumindo a sanidade
e brincado de Deus
com suas marionetes humanas.
Tuas palavras inflamam,
mas enganam,
submergem,
na mentira.
A Ausência fria
Da exatidão que te condena.
Loucos são os que penam
Procurando mostrar seriedade.
Consumidos pela mentira da verdade,
Da doçura do silêncio que corroem as palavras.
Seres invisíveis,
Eles,seres humanos,que pensam ser Deuses,
Mas que morrem inforcados,
pelas palavras que seus lábios ressitam,
e que ressecados, amargam.
Que tentam ser vários personagens,
Que se mostram grandes em seu picadeiro,
mas que são pequenos dentro de suas fardas,
que choram,que riem, que matam...e se matam
Por nunca conseguirem ser sempre os mesmos.