Razões
Coube ao coração engolir a razão,
digerindo-a num sentimento profundo,
pouco compreensível, num vagabundo,
desejo frenético de preencher no peito, o vão.
Então nossos esforços dispersos,
para esquecer todos os sonhos,
enterram, até a raiz, nossos versos,
de amor, criando olhos tristonhos.
Coube ao coração esquecer o escultor,
que eternizaria você em meu granito,
Mas, sempre uma fresta ainda existe,
lamento apenas possuir tão poucas forças...
Porém, se na última célula da cadeia escura,
se no degrau único que leva ao céu de Zéus,
estiver licenciada por Eros, você em fúria,
revestirei minha pele com os pêlos seus.
Coube ao coração engolir a razão,
digerindo-a num sentimento profundo,
pouco compreensível, num vagabundo,
desejo frenético de preencher no peito, o vão.
Então nossos esforços dispersos,
para esquecer todos os sonhos,
enterram, até a raiz, nossos versos,
de amor, criando olhos tristonhos.
Coube ao coração esquecer o escultor,
que eternizaria você em meu granito,
Mas, sempre uma fresta ainda existe,
lamento apenas possuir tão poucas forças...
Porém, se na última célula da cadeia escura,
se no degrau único que leva ao céu de Zéus,
estiver licenciada por Eros, você em fúria,
revestirei minha pele com os pêlos seus.