Berilo!

Toda a fúria das nove badaladas,

A encosta fria em pedra lisa,

Rasgos de mágoas que antepassam,

O gargalhar tenebroso da fenda,

Arde na brasa vulcânica que jorra,

Labaredas anunciam a viração,

Estação de águas nebulosas & caos,

O ranger da velha madeira solta,

Na vaga de grilhões seculares,

Afronta o bem pensar & querer,

Jogam na mesma vala os atributos,

Lástima que a pátina não se tira,

Por todo tempo que avança solerte,

Nada justifica o estado & a cor,

O excesso ou falta de recursos,

A valia impera como a foice no feno,

Por toda a terra seca & árida,

Benditos são os filhos que olham o futuro diferente!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 20/08/2006
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