Berilo!
Toda a fúria das nove badaladas,
A encosta fria em pedra lisa,
Rasgos de mágoas que antepassam,
O gargalhar tenebroso da fenda,
Arde na brasa vulcânica que jorra,
Labaredas anunciam a viração,
Estação de águas nebulosas & caos,
O ranger da velha madeira solta,
Na vaga de grilhões seculares,
Afronta o bem pensar & querer,
Jogam na mesma vala os atributos,
Lástima que a pátina não se tira,
Por todo tempo que avança solerte,
Nada justifica o estado & a cor,
O excesso ou falta de recursos,
A valia impera como a foice no feno,
Por toda a terra seca & árida,
Benditos são os filhos que olham o futuro diferente!
Peixão89