eu que fui...
Eu que fui o mestre, não sou mais
E para aqueles que passaram pela porta
Do destino, não lhes sabe mais voltar.
Vejo uma inspiração que me segue pelo ar.
Vejo o verde do meu pequeno ser à brotar.
Que prazer se manifesta nessa contemplação?
O prado que se passo a olhar
Não me tira do pensamento as visões
Do portão do destino.
Penso que se um dia eu passar por ele,
Me jogue no céu daquele buraco, pois
Na minha terra quero servir de excremento
Para o prado que se encontra lá
E os gados que passar por ele
Se alimentem no meu simples lar.
Um dia quando todos passarem
Pelo belo portão, no meu sitio hão de
Chegar e no verde do meu prado
Todos irão descansar. E a morte
Descansa funebremente por lá.